Usando espelhos para ampliar e transformar interiores

Um dos objetos decorativos mais comuns em projetos, os espelhos existem desde a civilização Badariana, por volta de 4.000 a.C. Com diversas transformações em seu material e fabricação, o espelho é um objeto decorativo e também pode servir como estratégia de design.

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Os primeiros espelhos encontrados são objetos pessoais feitos manualmente através do polimento de metais como cobre ou prata. Durante a Idade Média, os espelhos eram feitos de uma solução de mercúrio e uma folha de vidro. Hoje, os espelhos são fabricados industrialmente a partir de uma solução química que utiliza a prata como base. A sua industrialização permitiu-lhes ganhar maiores dimensões e outras funções para além de serem objecto de uso pessoal, podendo ser utilizados na indústria, na ciência e na arquitectura.

Na arquitetura, os espelhos eram elemento decorativo em palácios e mansões. Ainda assim, o objeto permaneceu como uma placa rígida que poderia ser aplicada em uma parede, quase como um revestimento. Hoje em dia, a arquitetura de interiores revisita o espelho como objeto decorativo, aproveitando-o de forma inventiva, muitas vezes para transmitir uma sensação de amplitude nos espaços.

Nota do editor:Este artigo foi publicado originalmente em 06 de fevereiro de 2023.